tag:blogger.com,1999:blog-29302991776009639402024-03-13T04:02:11.035-07:00Sentimentos MarteladosGabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.comBlogger30125tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-61777899708399515972014-05-26T15:01:00.002-07:002014-05-26T15:01:47.335-07:00Coragem<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Estava dando uma olhada nas notícias, até que vi uma que falava sobre um possível sequestro terrorista do avião da Malásia, que está desaparecido há um mês. Acompanho o caso desde o início, e me lembro de como as famílias dos passageiros ficaram desesperadas quando foi anunciado que o avião caiu e que não havia nenhum sobrevivente. Elas tinham certa expectativa de que seus próximos estivessem sã e</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> salvos, longe da profundidade de um oceano e de um desencontro com a vida. Uns falaram que mesmo depois do anuncio essa ilusão continuava, pois enquanto não achassem os corpos, nada seria verídico. Eles plantaram uma esperança, essa que se rega com agonia e amor.<br /><br />Ter esperança não é tão simples. É preciso coragem para mantê-la viva, enfrentando qualquer crítica ou choque de realidade. Poucos são os corajosos que semeiam os sentimentos expostos à qualquer tempestade, ainda mais nos dias de hoje, onde há construções demais para tentar salvar tudo que há de mais natural. É preciso a bravura presente em guerras da antiguidade para dizer um sincero "eu te amo", é necessária a valentia dos príncipes que vemos nos contos de fada para tomar uma iniciativa para qualquer escolha, é importante ter o arrojo presente em atos heróicos para se dar o luxo de se apegar à qualquer pessoa. Os escritores, então! Há quem diga que são fingidos, mas sem dúvidas sentem na pele ou na própria escrita a consequência de expor toda sentimentalidade. Leio sempre que possível as crônicas da Martha Medeiros, e posso afirmar que essa aí é heroína.<br /><br />Quando uma amiga me falou para fazer um texto sobre coragem, fiquei dias pensando sobre. Tudo que me vinha em mente relacionado à isso eram coisas distantes, como as que vi quando assisti, há uns dias, a continuação do filme 300. Mas a verdade é que vira e mexe estamos de cara com atos corajosos, tão entrelaçados com as nossas emoções. Não vou desejar força às famílias dos passageiros, isso eles possuem, só pela audácia de amar. Desejo apenas que a notícia sobre a qual falei no início tenha um pouco de verdade, pelo menos ao se tratar da sobrevivência dos que estavam no voo. Quem sabe a coragem dos que ousaram a ter esperança tenha incentivado esse mundo a ter um futuro menos sombrio?<br /><br />Texto feito com mttt carinho pra Juliana Faria!</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-45175958509826339632014-05-26T14:55:00.001-07:002014-05-26T14:55:29.013-07:00Tão<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Era uma manhã </span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">tão manhã</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">o metrô lotado</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">o terno suado</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">o trabalho cansado</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">o café aguado</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Quando o cheiro</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">tão cheiro</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">passou</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">e lembrou</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />que um dia<br />abraçou<br />beijou<br />recitou<br />suspirou<br />chorou<br />acabou.<br />A lembrança do amor<br />que era tão amor.</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-341990543114419582014-05-26T14:47:00.003-07:002014-05-26T14:47:25.075-07:00Príncipes<span style="background-color: white; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Sou apaixonada pelos filmes da Disney, mesmo com dezesseis anos na cara. E acho que nunca vou ter idade para deixar de vê-los, já que por trás de uma animação feita para crianças, há sempre uma mensagem muito boa. Hoje vi "Valente", lançado há um tempo. Conta a história de uma princesa chamada Merida, que fica furiosa quando descobre que vai ter um casamento arranjado, pois acha que ela é quem dev</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">e trilhar o próprio destino.<br /><br />Durante o começo, deduzi todo o desenrolar: acontecerá algo e ela vai conhecer alguém que realmente gosta, criando uma confusão e achando uma solução no desfecho. Acabou que quebrou todos os clichês: não apareceu nenhum personagem do sexo oposto por quem ela se apaixonaria e teria um final "felizes para sempre". O objetivo do filme passou longe disso.<br /><br />Se você pegar todas as músicas, livros e filmes existentes, verá que muitos abordam ou possuem algo sobre o amor. Digo amor de namoro, amor que faz a gente suspirar. Toda hora somos rondados por essa ideia de ter que existir alguém para amar, de que só quando conhecermos essa pessoa, a nossa felicidade virá. Li um poema lindo do Mário Quintana esses dias, o qual tinha um verso dizendo: as pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. E foi exatamente isso que o filme me passou, mesmo tendo absoluta certeza de que não foi a intenção dos criadores. Merida teve seu final feliz sem precisar de alguém para dar um beijo na última cena. E, num futuro fictício, se ela conhecesse o amor, a sua alegria não dependeria disso.<br /><br />Achei muito bom o fato de existir uma princesa da Disney sem um príncipe encantado. Reforça, pelo menos para mim, essa ideia de que o amor não nos torna felizes, e sim que nós, quando felizes, estamos dispostos a incluir o amor.</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-50250651821687564932014-05-20T11:28:00.002-07:002014-05-20T11:28:07.742-07:00Segredos<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Ontem, com a minha mãe, fiquei vendo um programa de culinária no gnt. Quando deu o comercial, uma mulher de porte magro, alta e bem arrumada tomou conta da tela e desabafou um pequeno segredo: era dona de uma empresa, mas, às vezes, não aguentava toda a pressão, se trancando no banheiro e chorando horrores. Não tinha entendido muito bem o objetivo do canal ao passar aquilo, então minha mãe explico</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">u que sempre passavam um vídeo naquele estilo com diferentes mulheres, todas revelando algo secreto, por mais superficial que seja. Coisas do tipo: “eu leio revista de fofoca”, “eu ganho mais que o meu marido e ele tem vergonha disso”. Achei interessante demais.<br /><br />Parece que quanto mais amadurecemos, mais nos envergonhamos de certos hábitos ou fatos, por mais simples e inocentes que sejam. Chorar quando não se sente tão bem não é favorável caso você queira passar uma imagem séria, ou até mesmo boa. Muitos escondem o fato de escutar uma música considerada ridícula, de ter um amor platônico, de se encantar com coisas consideradas bobas ou de ter um péssimo casamento.<br /><br />Quanto mais aderimos a vida, maior é a distância da perfeição, já que tendemos a praticar atos que não condizem com os ideais. E, dessa forma, colecionamos mais e mais segredos. Crescemos com a ideia de que temos que ser corretos e perfeitos para ter uma vida digna e bem aproveitada, dominando todos os assuntos em uma conversa, tendo um excelente emprego, amando e sorrindo cada segundo do dia, além de seguir o que os especialistas falam, coisas sobre como criar os filhos e ter uma vida inteiramente saudável. Fala sério! Vou ler mil livros de autoajuda e, mesmo assim, vou deslizar quando não dá, deixar de cumprir metas por preguiça e vou me esquecer de cada dica que me incentivou por um segundo.<br /><br />Viver não é só focar nos objetivos. Viver não consiste em ser feliz o tempo todo, em acertar tudo no alvo. Viver também é tirar um cochilo à tarde, gostar de coisas banais, terminar um relacionamento, bater com o carro no poste, ver um filme e odiar o final. Os segredos são uma parte do nosso viver que guardamos apenas para nós. Mas é bom demais desabafá-los com alguém e notar que a vida é muito mais simples do que se idealiza.</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-18246263070150449722014-03-23T12:42:00.001-07:002014-03-23T12:42:36.064-07:00Dia da Mulher<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}">Como é
difícil fazer um texto sobre o dia de hoje. Li alguns que estavam aqui
no face, e nossa, sensacionais. Tentei escrever um que começou com um 'o
que é ser mulher no século XXI' e desenvolveu-se em querer comer doce e
não fazer nada o dia inteiro, ficar nervosa antes de um encontro e amar
gestos carinhosos. Ou seja, meu texto estava repleto de toques pessoais
que não englobavam à todas, somen<span class="text_exposed_show">te
garotas de uns 16 anos sonhadoras que tem uma obsessão por açúcar. Tão
complicado escrever sobre o próprio sexo sem levar em conta experiências
pessoais, tão complicado ser mulher e escrever sobre. <br /> <br /> Deve
ser tão trabalhoso porque mulher é esférica. Não é de fácil entendimento
e plana. Em uma mulher possui várias complexidades e antônimos juntos.
Nenhuma mulher é apenas santa ou apenas "vadia". Mulher é santa e vadia.
Tem o seu lado carinhoso, quieto mas também tem seus momentos de
descontração, de diversão, de excitação, quebrando os chatos tabus que
persistem. Mulher é sonhadora como é realista. Mulher tem o poder de
gerar uma criança do mesmo jeito que um dia foi gerada, tem o poder de
assegurar por nove meses a perfeição biológica que possui a natureza.
Mulher quer se arrumar para se sentir bonita e também quer estar de bem
com o seu natural. Mulher na tpm chora, sente raiva ou nem sabe que está
sofrendo disso, pois não sente nada. Há tantas diferenças e tantas
semelhanças entre mulheres. Há tantos lados e caras numa mesma mulher.
Tão complexa, tão surreal e ao mesmo tempo real.<br /> <br /> Nenhum ser de
nenhum sexo é perfeito para ser dotado de equilíbrio. Mas a mulher
consegue transparecer perfeição com esse jeito complicado e ao mesmo
tempo tão exato de lutar pelas coisas, apreciá-las e de deixar qualquer
um doido. É o desequilíbrio mais equilibrado de todos. Feliz dia das
mulheres!</span></span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-9435437342551540562014-03-07T10:00:00.002-08:002014-03-07T10:00:30.774-08:00Felicidade carnavalesca<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Nunca fui muito de pular carnaval. Tenho mentalidade de 80 nessa época do ano e não possuo a arte de saber sambar. Mas posso dizer que, nas vezes que fui à rua durante tal período, percebi o constante uso de um argumento simples, que consiste num "é carnaval".</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Pode fazer tumulto nos transportes públicos, pode andar no meio da rua embriagado, sem se importar com os carros que insistem em passar, a</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">final, é carnaval. Pessoas desrespeitam umas às outras, zoando o excesso de peso, ressaltando o quão desprovido dos "padrões" o outro está ou simplesmente tratando como objetos sexuais.<br /><br />Porém, eu gosto muito mesmo dessa energia positiva do período. De acordo com a mentalidade generalizada, pra quê brigar, pra quê se irritar se é carnaval? É uma época em que você pode transpirar sua felicidade de todas as maneiras possíveis sem ser julgado. Seria ótimo se todos os dias do ano fossem assim, você seguir sua rotina sem ser atingido por uma chatice e seriedade que engloba todos. Imagina se falassem "não se preocupe tanto, não fique com essa cara feia, afinal, hoje é mais um dia de vida". Eis uma meta que deveria ser seguida: levar cada segundo do ano com um espírito carnavalesco, usando-se o bom senso e o respeito.</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Gabriela Martelo</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-68483633013598224362014-03-07T09:58:00.002-08:002014-03-07T09:58:48.864-08:00Sobre respeito<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">A vida cotidiana é infestada de tarefas desagradáveis. Não deu outra: sexta recebi meu bloco de phs (exercícios semanais que a escola na qual estudo passa). Como estava numa aula que simplesmente queria ignorar, dei uma olhada na proposta de redação. Eu tinha que elaborar um artigo de opinião sobre a importância do respeito nas relações amorosas. Seria um tema fácil de desenrolar, porém mandaram l</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">evar em consideração não só o respeito ao parceiro, e sim à própria personalidade. E, claro, isso me fez travar. Porque eu não queria escrever sobre como o respeito é fundamental. Eu queria é falar sobre como é difícil respeitar à si próprio. </span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br />Sempre vai ter um narcisista, moralista, qualquer coisa que termine com "ista", para falar que se dá o valor acima de tudo, que sempre se colocará em primeiro lugar. Mas ninguém compra flores para dar à si mesmo. Poucas são as pessoas que curtem uma saída acompanhada apenas pela própria sombra. Você, certamente, nunca está totalmente satisfeito consigo mesmo, seja relacionado ao interior quanto ao exterior. Sempre tem um detalhe a corrigir, um hábito que precisa mudar. Gargalhar com o silêncio de um cômodo não é lá essas coisas. E sentir saudades de se ver e de ouvir a própria voz, alguém declara tal ato? Se eu te perguntar "quem é você?", vossa senhoria teria a resposta na ponta da língua? </span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br />Estamos tão habituados com o nosso eu que é difícil defini-lo, não nos damos o trabalho de explorá-lo. Muito mais fácil falar mal e bem dos outros, alvos que estão sempre no julgamento mental. Difícil proporcionar felicidade a quem nem se sabe definir. Fácil comprar bombons e fazer o dia do parceiro. Difícil ignorar (de verdade, não apenas dizer que não liga) olhares alheios e se vestir da maneira que tiver vontade. Fácil admirar a nova tendência na capa da revista de moda. Se é muitas vezes difícil ter respeito ao próximo, quem dirá a si próprio, maldito que vive para viver uma vida coletiva, esquecendo-se de viver o que há em seu ser.</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br />Mesmo tendo dito que é difícil o auto respeito, acredito que um indivíduo, após muito sofrer com relações fracassadas, comece a ter um sentimento mútuo consigo. Não aprendemos a falar e escrever de imediato. Então porque com os sentimentos tem que ser assim? O respeito próprio não nasce com a gente. Ele vem de experiências exteriores. De fora para dentro. É necessário sofrer para adquiri-lo. Como dizia um poeta: quem não quiser sofrer, que se isole. E acrescento: e que fique sem uma gota do que seja feito de respeito.</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Gabriela Martelo</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-54969474791621718892014-03-07T09:56:00.002-08:002014-03-07T09:56:37.916-08:00Excesso<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Um trânsito do caos na linha amarela. Minha mãe, um tanto impaciente no banco do motorista, comenta "como tem gente nesse mundo!", se referindo a absurda quantidade de carros, obviamente. Eu, entediada com a mesmice da paisagem que não andava, comecei a refletir sobre a fala dela, mesmo dita da boca pra fora. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Tanta gente nesse mundo, tanta gente nascendo, morrendo, sobrevivendo, lutando, vagabundi</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">ando, trabalhando. Tanta gente e sabemos de cor, contamos no limite dos dedos os indivíduos que nos importam. População gigante e vezenquando basta falar com apenas um ser para sentir o dia vibrante. Não é preciso muito para ser feliz. O que não nos completa é apenas plano de fundo, o resto é figurante. </span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Lembro que tem gente que chega ao ponto de matar por dinheiro. Polícos, não satisfeitos com o considerável salário, metem a mão no dinheiro destinado aos nossos direitos. Talvez seja inocência de minha parte indagar isso, consequência da minha pouca idade e experiência de vida, mas como seria se as pessoas soubessem o que é realmente essencial pra vida e felicidade delas? Continuariam se individando, comprando mais que o necessário? Nos casos extremos, continuaria havendo brigas familiares e morte por ganância? Será que existiria a tamanha injustiça e desigualdade que nos rodeia, com muitas crianças não tendo a oportunidade de estudar, por terem sido geradas acidentalmente, porque os pais não tiveram orientação, culpa do precário contato com a educação, que é algo que o governo pouco investe na estrutura e qualidade? Ressalto que isso é apenas UM dos muitos casos de ciclos que colaboram para a criminalidade. Pode ser que se aprendêssemos a tirar leite da pedra, mataríamos a fome de ver um mundo mais justo, e individualmente, mais feliz.</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Gabriela Martelo</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-73121681464829014632014-02-04T16:01:00.001-08:002014-05-26T14:57:15.948-07:00Ao pé da letraUm grande tempo se passou desde que escrevi algo. Talvez estivesse sofrendo efeitos de uma nova forma de ver o mundo e seus componentes. Mas acho que estava mesmo sem vontade alguma de pensar e digitar, afinal, estava na Disney. Notei certa mudança em mim quando estava no avião, voltando para casa. No voo da ida, comecei a ler um livro, o qual prefiro não identificar. Achei que a personagem principal tinha uma visão incrível sobre as coisas, algo que era consequência de sua notável inteligência. Porém, ao ler os capítulos restantes na volta, a concepção sobre o comportamento dela não era a mesma.<br />
<br />
Cada dia da viagem me deixou mais criança. Me encantava com as pessoas fantasiadas de personagens que prendiam minha atenção na infância, pintei a cara e tinha vontade de levar tudo que é bicho de pelúcia. Óbvio que minha consciência se manteve sã e salva, mas quando falo de tal infantilidade, digo sobre esse poder de ficar maravilhada com tudo que vê, algo que atiça a curiosidade diante das simplicidades. Não foi uma visita ao Tio Sam que me fez a cabeça e agora sou sua fã de carteirinha. Foi uma viagem que me fez perceber uma alteração que estava apenas florescendo, isso de ver às vezes as coisas como se fosse a primeira vez. O hábito, o envelhecer, nos tira a maravilha de ver maravilhas na simplicidade que oferece cada segundo do dia.<br />
<br />
A personagem era uma cópia fiel de todos nós, que apesar de tão diferentes, conseguimos ser iguais em alguns aspectos por conta do costume. Sem generalizar, ela era ligeiramente pessimista e não desfrutava de muitos sonhos e esperança. Era realista, completamente. Desde que me entendo por ser capaz de escolher sua filosofia de vida, sou ou fui desse mesmo tipo. Nada contra a quem gosta de ser assim, mas se estou mudando, que assim seja. Acreditar em tudo como realmente é, sem me indagar e impressionar, sem me questionar, sem crer, sem sonhar, sem idealizar não faz mais parte dos meus planos. Antes acharia que estaria de cara com a ignorância, pronta para ser devorada. Hoje sei que não levar tudo ao pé da letra e atrever a imaginar significados além dos que meus sentidos permitem, me traz um encanto de um mundo que apenas aparenta normalidade.<br />
<br />
Gabriela MarteloGabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-50406389824683432972014-01-10T19:40:00.000-08:002014-05-26T14:58:07.531-07:00Me levar para passear Hoje ia sair para levar minha cachorra, que ainda é filhote, pela primeira vez para passear. Após a ordem de ter que esperar alguns dias desde a vacina, a bicha finalmente poderia explorar a vida na rua. Chegando no asfalto, esperei que a "peste" se animasse e começasse a andar. Nada. Ficou ali parada, e depois quis voltar para casa de qualquer jeito. Me surpreendi, pois como era inquieta, achei que iria gostar de um passeio. Fiquei mais surpresa ainda com o fato de a minha pessoa ficar mais para baixo por não ter dado aquela simples volta.<br />
<br />
Então, sozinha, fui andar por aí. Algo que nunca me imaginei fazendo, isso de sair do conforto do meu quarto para vagar por aí, sem rumo. E me veio ao consciente que quando eu me ofereci para levar a Wendy para passear, não foi por querer fazer algum tipo de tarefa ou para libertá-la um pouco de casa, e sim porque eu necessitava andar um pouco, deixar a mente livre para vagar como os meus pés. Ter um tempo na companhia do meu próprio ser, ver o que tá errado e o que tá certo. Meu subconsciente queria isso, e meus pensamentos usaram o tal passeio com a cachorra para executar tal pedido.<br />
<br />
Porque, de fato, todas as coisas inocentes e aparentemente "bobas", se for considerar o padrão de pensamento para se encaixar numa sociedade que se julga normal, são repreendidas e enterradas no fundo da mente. E quando um ser, como eu, que não está ciente de que está tão alienado assim, tem vontade de praticar uma dessas naturalidades (no meu caso, dar uma volta sem rumo), inventa qualquer desculpa, inconscientemente, para realizar, agradando a si próprio e não se passando por ovelha negra.<br />
<br />
Chegamos num ponto que o que demonstrar que menos se importa num relacionamento, sai "ganhando". O amor, algo tão puro e primitivo, se torna um jogo para ver quem sai melhor no desapego. A sexualidade, que era para ser dotada de naturalidade, se torna um pudor e motivo para muitas piadas. Além de nos impedirmos de praticar coisas tão adeptas da alma humana, criando desculpas, também tiramos o seu verdadeiro valor. Paramos de sentir intensamente pequenos prazeres, e passamos a idolatrar grandes objetos, logo se cansando e querendo o que estiver mais na moda. Não culpo o capitalismo, sistema que considero o menos pior de todos, embora ache que seja exagerado em muitas propagandas e dizeres. Culpo o pensamento humano, que toda hora quer se adequar ao útil e agradável. Talvez isso seja natural, mas só digo "talvez" mesmo porque não sei nada do continente Certeza, mas sei que uma volta ao ar livre de fato melhora o nosso coração e traz uma tremenda inspiração.<br />
<br />
Gabriela Martelo<br />
<br />Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-9068773184227099212014-01-08T20:23:00.000-08:002014-01-09T13:10:12.267-08:00Apenas falavaFalava-mos de amor como se este não ameaçasse dar a sua graça na nossa duvidosa atmosfera. Praticava-mos consequências do sentimento amoroso sem ter antes experimentado o mesmo, sendo então uma dança sem alguma música para guiar e completar a arte. Éramos fingidos e nada mais que meros atores não cientes de tal espetáculo, que a cada significante ponteiro estava mais próximo de um desfecho. No meio de tanta pirataria, tentei lhe mostrar entre os carinhos que me proporcionava sem paixão, os olhos meus que suplicavam o mínimo de seu coração. Doía-me ser seu refúgio de uma vida amorosa deplorável. Angustiava minha mente e sono a sua certeza quanto ao meu ser como distração. Falava-me de amor sem dar o trabalho de sentir o meu verdadeiro odor. Dava-me amor, ainda que com dor.<br />
<br />
Gabriela Martelo Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-86119773330417435582014-01-04T20:58:00.003-08:002014-01-09T13:10:55.569-08:00Em brancoSempre surge aquele momento em que você quer escrever tudo e simplesmente não sai nada. O papel fica lá, em branco, encarando a sua angústia com amargura. Aproximando a situação para se ter uma melhor ideia: é exatamente como querer falar tudo para alguém e não ter palavras que definam a ideia que tem em mente. É complicado traduzir as sensações para míseras letras. A mente não concilia com o coração, quase impossível reunir a razão com a emoção. Amaria receber cartas de amor, mas prefiro uma demonstração que interaja com os sentidos que dou sorte de usufruir. Palavras não são nada mais que uma frouxa tradução da alma. Mas ainda assim, conseguem nos comover e deixar qualquer escritor na loucura quando não são encontradas.<br />
<br />
Gabriela Martelo Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-59446758101066291562013-12-30T06:55:00.001-08:002013-12-30T16:26:42.709-08:00Talvez<br />
<div>
Não dá pra negar</div>
<div>
Que tentei fugir</div>
<div>
Das ondas do teu mar não sobrevivi</div>
<div>
Juro que tentei resistir</div>
<div>
A expectativa me alcançou</div>
<div>
E cá estou:</div>
<div>
Uma morta quase viva</div>
<div>
Pensando no amor</div>
<div>
E não sendo ativa</div>
<div>
Vendo tudo que é cor</div>
<div>
Nas almas da nossa vida</div>
<div>
Jogando pedras na minha dor</div>
<div>
Enquanto traço nossa linha</div>
<div>
Talvez não saibas e não imaginas<br />
<div>
Um talvez que é tão certo</div>
<div>
Quanto a minha paixão peregrina.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-13997592759652159882013-12-25T21:39:00.001-08:002013-12-25T21:39:05.200-08:00Momento, não destinoHá ainda quem acorda com a traiçoeira ilusão de que a felicidade aguarda em algum lugar do destino, pronta para receber de braços abertos e nunca mais largar. Ela é efêmera. Curta ou duradoura, ela aparece e desaparece diversas vezes, e só é um ser feliz de verdade quem nota as suas visitas inesperadas. Felicidade não é uma consequência de alguma conquista, e sim meio de se chegar à ela. É como os outros sentimentos: você, certamente, não se sente triste a vida inteira, não sente saudade à cada milésimo de segundo e, por mais repugnante que você seja, não é sempre habitado pelo ódio. Generalizam que a felicidade é diferente, que um dia chegará e será eterna, porque há uma ideia de que o ato de sorrir está arqueado ao cumprimento de metas. A óbvia e tão não falada verdade é que você sente alegria nas pequenas coisas do dia, seja num ambiente familiar, num toque, numa voz, num cheiro, num beijo. Sendo assim, poderia dizer também que está entrelaçada com pessoas, porque a solidão mata a alegria de qualquer um.<br />
Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-42386480448272026632013-12-23T17:03:00.001-08:002013-12-23T17:03:33.261-08:00Desapegue-se
<style type="text/css">P { margin-bottom: 0.21cm; }P.western { }</style>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Desapegue da maldade</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
da solidão</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
da escuridão.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Desague da traição</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
da dor</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
de um não recíproco
amor.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Mas não use a arte de
desapegar</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
para criar na vida de
alguém
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
a maldade,</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
a solidão
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
a escuridão.
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Não usufrua do
desapego
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
para trair</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
causando dor</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
em alguém que achasse
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
a certeza no seu amor. </div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Gabriela Martelo </div>
Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-16484166703342542752013-12-17T14:41:00.000-08:002013-12-17T14:41:49.614-08:00SaudadeSaudade é uma coisa estranha<br />
que me faz estranhar<br />
tudo que vejo na mente<br />
e não mais me pertence.<br />
<br />
Saudade é uma coisa triste<br />
que me entristece<br />
sempre que penso num olhar<br />
que nunca mais vou apreciar.<br />
<br />
Saudade é uma coisa alegre<br />
que me alegra<br />
toda vez que lembro da passada felicidade<br />
e isso me faz sorrir de verdade.<br />
<br />
No fim, a saudade<br />
nada mais é que um caminho<br />
através de pensamentos e sonhos<br />
para chegar ao alcance do teu carinho.<br />
<br />
<br />Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-53684190603087329782013-12-15T16:39:00.000-08:002013-12-15T16:39:12.811-08:00Do que foi feitoDo que foi feito o amor, que me deixa sem jeito na graça de uma flor? Do que foi feita a saudade, que faz os meus olhos te procurarem por toda essa cidade? Do que foi feita a solidão, que é a única que me dá a mão no meio de toda essa escuridão? Do que foi feita a verdade, que quando chega aos meus ouvidos destrói toda a minha vaidade? Do que foi feito você, que me faz querer sentir qualquer dor, porque mesmo na sua ausência, consigo sentir até o seu odor.<br />
<br />
Gabriela MarteloGabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-36580259823641759652013-12-11T15:27:00.003-08:002013-12-11T16:03:27.524-08:00Ano NovoUm outro ano está chegando. Promessas fáceis, normais e impossíveis são feitas. Enquanto um grupo cria expectativas para uma nova vida, outro grupo fala sobre como devemos ser assim todos os dias do ano, e não apenas nessa passagem marcante. Não concordo com nenhum dos dois. Se você fica muito entusiasmado no dia 31, no dia 2 de janeiro você já se esqueceu praticamente da maioria de suas metas, mas se você for bem insistente, talvez consiga manter o foco até fevereiro. Se você fica com a ideia de que tem que ter desejos e procurar sempre evoluir sua vida todos os dias, você está se iludindo, assim como o animadão na véspera de ano novo. Um ser humano, ao meu ver, não é e nunca será perfeito. Acho muito difícil procurar mudar e curtir assim todo o santo dia. Se você consegue, parabéns, tem a minha sincera admiração. Mas voltando a falar da massa ou da grande probabilidade: o que fazer se não seguiremos os sonhos imaginados na queima de fogos? O que fazer se não estamos naturalmente programados para querer fazer acontecer cada minuto da nossa vida? A resposta é simples: nada. As mudanças e as coisas extraordinárias são processos tão lentos que passam despercebidos, mas acontecem. Sempre há algo novo na nossa vida, e infelizmente, sabemos disso inconscientemente. É claro que é importante ter um objetivo em mente, mas não se pode esquecer que nada é de uma hora para a outra. Talvez esta seja a resposta para os desejos não se realizarem como queremos: ficamos tão empolgados que queremos resultados rápidos, o que acaba desanimando no final. Pense no ano passado e neste ano. Alguma coisa mudou, com certeza. Um novo hábito, um novo amor ou até um novo visual. E, certamente, você não ficou pensando nessa mudança cada momento do ano. E ela aconteceu. As coisas são assim, fluem naturalmente. Você está sempre progredindo, cada segundo algo microscópico, mas logo se transforma num pequeno passo. Leve a vida, faça desejos <span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; line-height: 16px;">(é gostoso sonhar</span><span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; line-height: 16px;">), mas saiba que as coisas não são uma droga porque algo que você queria muito não aconteceu, já que a cada dia algo novo entra discretamente na sua rotina.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; line-height: 16px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; line-height: 16px;">Gabriela Martelo</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-71894943233461873532013-12-10T15:19:00.002-08:002013-12-10T15:19:37.001-08:00Pouco seiPouco sei do tempo cronológico. Engraçado, pois o mesmo é o que pode ser contado, sendo agrupado em dias, meses, etc. Ou seja, logicamente, ele tinha que ter um maior entendimento de minha parte, visto que tem o intuito de facilitar a noção de passagem do tempo. Mas prefiro me aventurar no meu psicológico e assistir as primaveras passarem de acordo com o meu ver. Se eu estiver melancólica, os ponteiros se arrastarão, eu verei cada pequeno passo da escuridão e me encolherei até o dia raiar. Caso a juventude bater na minha porta, trazendo de bônus a alegria, o dia e a noite irão se confundir, visto que a tal exatidão irá voar. Pouco sei da felicidade. Engraçado, pois já a senti milhões de vezes. Senti sua presença acompanhada pelo amor e pela amizade, porém não consigo definir como ela é. Fiquei tão ocupada usufruindo os seus efeitos que o pensamento racional foi em vão. Pouco sei da falsidade. Engraçado, pois esta me decepcionou e tirou o azul do meu céu várias e várias vezes, mas ainda assim, não sei explicar a causa de sua existência e não pretendo me aproximar dessa escuridão. Pouco sei da vida. Não tem do que achar graça agora, já que realmente tenho pouco tempo de vida. Mas o meu maior medo é chegar aos 80 anos e repetir essa afirmação. De fato, muito pouco sei das coisas, mas irei um dia juntar todos esses pedacinhos e dizer: muito sei da vida, conheci um pouco de seus cantos e hoje tenho na memória todas as suas faces.<br />
<br />
Gabriela MarteloGabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-73197856363797494432013-12-02T17:28:00.001-08:002013-12-07T08:47:59.437-08:00Dona do teu coração As ondas batem forte na areia como o vento brinca com os meus cabelos. Olho ao redor, e percebo que a praia está deserta. Apenas eu e a minha esperança de te encontrar. Pode parecer loucura esperar que alguém surja em algum lugar aleatório, mas você não é "alguém". Você gosta de sair por aí, sem rumo, viajar, não pensar na vida, apenas pegar o momento. E eu espero que você esteja passando por essa praia que aparenta ser vazia e tenha vontade de explorá-la.<br />
Eu olho para o mar, que se mistura com o azul do céu, e sinto sua presença. Não é a minha cabeça, olho para trás e lá está você, pouco se importando com o traje, andando desengonçado pela areia, que para mim é um charme. Mas você não me nota, não por ser a pessoa desligada que você é, mas porque está chorando. O seu ar indiferente para tudo simplesmente desapareceu. Você é dominado por sentimentos que achei que fossem só meus, mas você também os sente queimar no coração, pena que não é por mim.<br />
Entro no mar e nado até uma distância que seja segura o bastante para você não reconhecer o meu rosto. Fico ali no meio das águas observando a sua dor, que me traz uma outra dor por esse sofrimento não ser pela minha pessoa. Eu simplesmente sei que você não sente o mesmo por mim, senão me olharia de uma maneira diferente, não afastaria a mão quando eu tentasse tocá-la e não andaria com a mente tão avulssa quando eu estivesse por perto.<br />
Queria ser a dona do teu coração, que te machuca se não der sinal de vida, que te deixa voando com as lembranças vividas, que te faz arrepiar com um beijo. Queria ter o poder de te deixar assim, como está agora, no meio da areia, ainda que no chão, não firme. Mas na verdade é você que tem esse efeito sobre mim, e nada posso fazer para mudar isso.<br />
Vendo bem, estamos na mesma situação. Ambos muito tristes por um amor não correspondido. Ambos num lugar deserto, buscando na natureza algum consolo. Mas você está aí seguro na areia, enquanto eu, meu deus, estou sendo levada pela correnteza.<br />
<br />
Gabriela MarteloGabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-90481846966140789192013-11-28T15:47:00.003-08:002013-11-28T15:47:45.949-08:00Olhando para o tempo<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Num dia monótono, veio uma forte nostalgia. Olhei para o céu estrelado pela janela, procurando nas estrelas uma resposta para as discordâncias que há na vida. Quando observamos o universo, na verdade estamos olhando para o passado. Uma vez li que quando vemos uma estrela na Via Láctea que está a cinquenta anos-luz de distância de nosso sol, estamos enxergando o passado, há cinquenta mil anos. Fico indignada ao refletir que nunca poderei consertar os erros do ontem, reviver momentos calorosos ou rever um ser querido que já não está mais aqui, mas posso apenas olhar para cima e ver coisas de muito tempo atrás. A indignação desaparece ao notar que a nossa vida é tão pequena que não temos chance de voltar atrás, enquanto o universo, tão sábio e acolhedor, nos dá o luxo de poder olhar para a sua infância, para assim os mais espertos se espelharem na sua tamanha grandiosidade.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Gabriela Martelo</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-47224964389298130222013-11-23T16:19:00.003-08:002013-11-23T16:21:03.775-08:00Sem rumo<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Me conta a verdade que eu sei que vai doer, mas vai doer menos que as máscara que prendem os meus sonhos. Diz logo quem habita o teu coração, que eu te expulsarei de vez do meu, por mais que recue. Mas não me deixa no meio do caminho, desequilibrada nessa ponte, sem saber se você está perto ou longe. Preciso de chão, gosto de firmeza, da terra. Odeio o céu por me fazer voar, odeio o mar por querer navegar em cantos desconhecidos. Me dê uma nuvem para descansar caso me queira. Me dê o fogo do inferno para queimar se ao teu coração não pertenço. Só não me deixa aqui de bobeira, escrevendo cartas e jogando em seguida na lareira.</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-40743524524992489622013-11-22T06:09:00.002-08:002013-11-22T06:10:02.788-08:00O café<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 18px;"> A cada gole o café esfria, ficando menos prazeroso de se tomar. O jeito exacerbado dela de amar foi uma espécie de milagre, visto que não há muitas condições para uma flor no deserto. Seguia os rastros e não se importava em cair do penhasco. Gostava de deixar o destino na mão do acaso e ter no peito sempre um pingo de esperança, que mantinha toda a chama dos seus sentimentos acesa. Como os olhos, </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px;">a pele e os membros, essa loucura platónica foi envelhecendo, tendo uma dose de razão. Foi um melancólico término com a paixão, embora não recíproca no real. O corpo grita pelos efeitos que tirava a solidão e pulsava nas veias de maneira intensa, mesmo que lhe arrancasse lágrimas ao se abrir para a verdade. Por trás dos olhos que tanto brilharam, em vão a inocência de menina tenta se recuperar, cada vez mais pequena, infelizmente vencida pela mesmice que deu a maturidade. Com a vida realizada apenas na memória, se entrega ao tempo após o diário café, e este, que esfriava, milagrosamente ainda apresenta vapor.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px;"><br /></span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; line-height: 18px;"> Gabriela Martelo</span></span><br />
Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-38028208529292540482013-11-20T19:09:00.001-08:002013-11-20T19:09:23.308-08:00A verdade dói
<style type="text/css">P { margin-bottom: 0.21cm; }P.western { }</style>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> O dicionário diz
que o ato de “encarar” significa olhar de cara, considerar,
analisar, afrontar e fixar os olhos. Infelizmente, não há um
significado no mesmo sobre o ato de “encarar a verdade”. Após
muito deduzir e me basear nas poucas experiências de uma mente com
quase 16 anos, vi que encarar a verdade é aceitar algo que você
inconscientemente procura não pensar sobre, como se aquilo não
existisse. Encarar a verdade é parar de fugir da mesma, é parar de
dar desculpas a si próprio. Encarar a verdade poderia até ser
sinônimo de recomeçar, querer mudar.</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> Alguns encaram o
reconhecimento do fracasso nos estudos, procurando então melhorar o
desempenho. Outros encaram os quilos a mais, focando em uma dieta e
rotina de exercícios. Alguns alcoólotras e drogados se tocam sobre
a situação que estão e procuram ajuda. Considero no conjunto até
pessoas que abandonam filhos em orfanatos e que após anos os
procuram.</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> Talvez a verdade
mais difícil de ser encarada é a que se trata do amor não
correspondido. Quando uma pessoa ama, ela tende a se fechar no mundo
da imaginação, preferindo viver na base da ilusão, porque a
realidade é uma droga. Porém, ela se recusa a enxergar isso,
criando desculpas esfarrapadas para o telefonema ignorado e para a
mensagem não respondida. Normal sair da boca dela um “deve estar
ocupado”, “não deve ter visto” ou até mesmo um “deve ter
perdido o celular”.
</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> Por que ela se
recusa a aceitar o mundo real? A resposta é simples e óbvia: a
pessoa amada, para ela, é um ser perfeito. É linda, adorável e é
valorizada por algum tipo de inteligência. O apaixonado quer viver
ao lado dessas qualidades, desfrutá-las e acha que é uma pessoa ao
alcance de merecê-las. Mas a verdade é que se ele não é
correspondido, nada vale os seus esforços. Todos em vão.</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> Finalmente, chega
uma hora em que o perdidamente apaixonado enfim se encontra. É um
encontro de dor, por ver que nunca terá aquela pessoa e que está na
hora de viver sem a presença da mesma (até nos pensamentos). O
processo de encarar a verdade está em andamento. O coitado vai beber
muito, vai chorar para os amigos, vai ter saudade e se for bem
descarado, vai ainda tentar conversar com o não atingido alvo. Mas
essa verdade, após muita dor, vai brilhar e vai fazer bem.
</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> Encarar a verdade
demora, mas quando se coloca em prática, pode ter certeza que irá
esquecer o objeto desejado, seja em dias, meses ou anos. Encarar a
verdade dói, afinal, a verdade dói, e muito. Mas é preciso passar
pela escuridão para dar valor ao brilho que tem as estrelas.</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> Gabriela Martelo </span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2930299177600963940.post-61047605917651486512013-11-17T09:25:00.002-08:002013-11-17T09:29:17.251-08:00Outros amores<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Pegou-lhe as mãos e deixou o coração saciar o até então desconhecido tato. Olhou-o nos olhos e permitiu que os seus se afundassem naquele mar castanho, inda correndo o risco de se afogar. Afagou-lhe os cabelos, guiando as mãos ao aproveitamento daquele único momento, pois sua consciência era firme da possibilidade dos sentimentos não correspondidos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Essa instabilidade não interferiu no seu modo de agir. Entregou-se por completo, na sombra das estrelas, inspirando o ar da noite que a consagrou. Seu corpo era o seu caminho para a loucura, os lábios falavam a língua da paixão, os suspiros eram sinônimos de exaustão. Comportamentos completamente renováveis, pois por mais que tenha se entregue e se decepcionado, nas outras chances que a vida lhe dá, reage como um bebê que o mundo acabara de receber. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Cada amor é único, cada amor é um tesouro. Ela o abraçou, desejando que o efêmero não existisse, que a noite não virasse dia, que a lua se congelasse e nunca mais se despedisse. Pegou-lhe as mãos pela última vez, registrando cada marca, cada pegada, cada átomo da escuridão que a cercava. Deixou-se ir, sentimentos prematuros de saudade, desejando um dia aprender com a idade.</span>Gabriela Martelohttp://www.blogger.com/profile/09842372099249721378noreply@blogger.com0